Os alimentos são poderosos instrumentos para o equilíbrio metabólico, saúde, vitalidade, beleza, bem estar, prevenção de doenças, longevidade e qualidade de vida.
Alguns alimentos podem ser classificados como funcionais, pois além de exercerem o papel nutricional, promovendo energia e formando as células, podem também atuar com funções específicas..
Considera-se alimentos funcionais, os alimentos utilizados na reeducação alimentar desintoxicante, pois ajudam a eliminar do organismo as substâncias indesejáveis e o excesso de gordura. Essas substâncias não ajudam em nada o organismo, são as chamadas toxinas, que possuem afinidade pelas gorduras, acumulando-se no tecido adiposo.
Quando falamos em alimentos funcionais com a função específica de desintoxicar, não costumamos contar as calorias. O mais importante é o aspecto qualitativo do que quantitativo, e o equilíbrio entre os hormônios insulina e glucagon, de armazenamento e queima respectivamente. Prefiro considerar mais o índice glicêmico dos alimentos, ou seja, a velocidade com que os alimentos tornam-se açúcar (glicose) no sangue. Dois alimentos com a mesma quantidade de calorias, podem ter índices glicêmicos e ações diferentes no organismo.
Os alimentos que ajudam a desintoxicar sempre ajudam a emagrecer também, podendo ser utilizados por pessoas que não precisam emagrecer ou até por aquelas que desejam ganhar peso. Toda alimentação que desintoxica pode emagrecer, porém nem toda orientação alimentar para emagrecer pode desintoxicar.
A alimentação desintoxicante tem por objetivo facilitar o trabalho dos órgãos responsáveis pelo processo de desintoxicação que são: fígado, intestinos, rins, sistema linfático, pele e pulmões.
Desintoxicar está diretamente relacionado com alcalinizar o Ph do organismo, que tende a ser ácido quando intoxicado.
As palavras chaves para desintoxicação são água, frutas, fibras, açúcar, carboidratos simples, gordura hidrogenada, ômega 6 e alimentos industrializados.
Comer fibras para limpar os intestinos (frutas, legumes, verduras preferencialmente crus e cereais integrais).
O açúcar aumenta insulina que é o hormônio da obesidade. É o hormônio responsável pelo armazenamento do que não foi utilizado, na forma de gordura. Se comermos açúcar, alimentos com açúcar e alimentos com índice glicêmico elevado, ou seja, tornam-se açúcar rapidamente no sangue, manteremos níveis sempre elevados de insulina, que tenderá manter a gordura e a obesidade.
Da mesma forma que não sabemos lidar com substâncias químicas introduzidas nos alimentos, não sabemos lidar com as gorduras trans e hidrogenadas pois não as queimamos adequadamente e engordamos.
Temos excesso de Ômega 6 nos alimentos, que é uma gordura presente em todos os óleos vegetais. Essa gordura é o substrato que vai fazer parte do processo INFLAMATÓRIO. Já o Ômega 3 equilibra promovendo a ANTI-INFLAMAÇÃO. A relação ideal é 1 Ômega 6 : 1 Ômega 3. Temos hoje cerca de 30 vezes mais Omega 6 do que Omega 3, prevalecendo a via inflamatória sobre a anti-inflamatória, o que implica em maior número de doenças crônicas que têm por base a inflamação, como câncer, doenças cardiovasculares, degeneração cerebral, doenças auto-imunes, artroses etc.
Os benefícios mais importantes da dieta desintoxicante são entre outros inúmeros benefícios:
Concluindo, a orientação nutricional voltada para a desintoxicação do organismo deve constituir a base alimentar de qualquer pessoa que queira desfrutar de mais saúde, sentir-se bem, manter-se em forma, prevenir as doenças, viver mais com maior qualidade de vida.
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